Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band é o oitavo album lançado pela banda Britânica. É frequentemente citado como o melhor e mais influente álbum da história do rock e da música. Gravado em 129 dias em aproximadamente 700 horas, foi lançado em 1° de Junho de 1967 na Inglaterra e no dia seguinte nos EUA. Considerado como álbum inovador desde sua técnica de gravação até a elaboração da capa. Apesar do pouco apelo comercial, vendeu 11 milhões de cópias só nos Estados Unidos.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sgt._Pepper%27s_Lonely_Hearts_Club_Band
Selo: Parlophone
Produção: Geroge Martin
Projeto Gráfico: Peter Blaker
Duração: 39:50
Este disco marcou minha vida, desde criança por influência do meu Pai, sempre ouvi Beatles, me lembro que com 7 anos eu estava na primeira série, e na primeira página do meu caderno escrevi o nome da banda, bem grande rsrss, eu realmente gostava da música deles, mesmo sem entender direito porque gostava tanto, algo naquela sonoridade mexia comigo...
Muitos anos depois, já na faculdade, ainda no primeiro período, na aula da matéria de Produção Fonográfica ministrada pelo nosso coordenador Mayrton Bahia, tivemos a oportunidade de analisar esta obra de arte mais profundamente e principalmente a concepção técnica, isso mudou minha forma de ouvir música, literalmente abriu meus olhos para novos horizontes...
A primeira característica que destaco é a maneira como este disco foi pensado, pelo mestre George Martin, para mim um dos maiores produtres da história, o mundo estava hipnotizado pela Beatlemania, até então eles faziam um tipo de música divertida, que vendia muito bem, com refrões simples e fáceis de digerir. O lançamento deste disco foi um divisor de águas na carreira dos Beatles, pois foi quando eles deixaram de fazer música só por diversão e começaram a se tornar formadores de opinião, lançando um disco totalmente conceitual, para um artista da música até hoje lançar um disco experimental requer um conhecimento profundo de sí mesmo e de sua identidade artística...
O disco traz conceitos da cultura oriental, uma ampliação de horizontes fantástica acompanhado de composições brilhantes. Ouvindo cada música do disco a impressão é de que estou entrando em um mundo inexplorado...
Os instrumentos que mais ressaltam pra mim são: cítara, clarineta, tuba, cinos, pianos, sintetizadores analógicos como o clavinet, violões, guitarras pouco distorcida, o baixo de Paul como sempre bem velado e bem executado deixando de ser apenas um instrumento que acompanha, sem contar as orquestrações que dão sentido a este mundo de fantasias.
De timbres cômicos que remetem a comédia, até instrumentos orientais pouco explorado no Pop até então, a concepção da mixagem me chamou muito a atenção, a ideia na época ainda não explorada de "brincar" com o "Panorama" no stéreo colocando voz de um lado, instrumentos de outro, sugerem uma mudança profunda na produção musical, os efeitos de delay de fita, dando uma profundidade fantástica a algumas canções, a distorção na voz dando um toque de rebeldia, sem contar o pscicodelismo bem explorado abrindo portas para o Rock Progressivo que logo depois veio como uma avalanche e conquistou o mundo...
Até então ninguém gravava um disco com intuito de contar uma história, na minha opinião este foi o disco que inspirou uma nova forma de se fazer disco, cantar um roteiro, cantar conceitos e valores... Algo totalmente inovador para a época, um verdadeiro divisor de aguas na história do mundo, que causou um impacto sem precedentes, as rádios o tocavam dias a fio...
As músicas que mais gosto são: "Lucy in the sky with diamonds" e "A day in the life" o arranjo desta última é fabuloso, vale a pena conferir.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sgt._Pepper%27s_Lonely_Hearts_Club_Band
Selo: Parlophone
Produção: Geroge Martin
Projeto Gráfico: Peter Blaker
Duração: 39:50
Este disco marcou minha vida, desde criança por influência do meu Pai, sempre ouvi Beatles, me lembro que com 7 anos eu estava na primeira série, e na primeira página do meu caderno escrevi o nome da banda, bem grande rsrss, eu realmente gostava da música deles, mesmo sem entender direito porque gostava tanto, algo naquela sonoridade mexia comigo...
Muitos anos depois, já na faculdade, ainda no primeiro período, na aula da matéria de Produção Fonográfica ministrada pelo nosso coordenador Mayrton Bahia, tivemos a oportunidade de analisar esta obra de arte mais profundamente e principalmente a concepção técnica, isso mudou minha forma de ouvir música, literalmente abriu meus olhos para novos horizontes...
A primeira característica que destaco é a maneira como este disco foi pensado, pelo mestre George Martin, para mim um dos maiores produtres da história, o mundo estava hipnotizado pela Beatlemania, até então eles faziam um tipo de música divertida, que vendia muito bem, com refrões simples e fáceis de digerir. O lançamento deste disco foi um divisor de águas na carreira dos Beatles, pois foi quando eles deixaram de fazer música só por diversão e começaram a se tornar formadores de opinião, lançando um disco totalmente conceitual, para um artista da música até hoje lançar um disco experimental requer um conhecimento profundo de sí mesmo e de sua identidade artística...
O disco traz conceitos da cultura oriental, uma ampliação de horizontes fantástica acompanhado de composições brilhantes. Ouvindo cada música do disco a impressão é de que estou entrando em um mundo inexplorado...
Os instrumentos que mais ressaltam pra mim são: cítara, clarineta, tuba, cinos, pianos, sintetizadores analógicos como o clavinet, violões, guitarras pouco distorcida, o baixo de Paul como sempre bem velado e bem executado deixando de ser apenas um instrumento que acompanha, sem contar as orquestrações que dão sentido a este mundo de fantasias.
De timbres cômicos que remetem a comédia, até instrumentos orientais pouco explorado no Pop até então, a concepção da mixagem me chamou muito a atenção, a ideia na época ainda não explorada de "brincar" com o "Panorama" no stéreo colocando voz de um lado, instrumentos de outro, sugerem uma mudança profunda na produção musical, os efeitos de delay de fita, dando uma profundidade fantástica a algumas canções, a distorção na voz dando um toque de rebeldia, sem contar o pscicodelismo bem explorado abrindo portas para o Rock Progressivo que logo depois veio como uma avalanche e conquistou o mundo...
Até então ninguém gravava um disco com intuito de contar uma história, na minha opinião este foi o disco que inspirou uma nova forma de se fazer disco, cantar um roteiro, cantar conceitos e valores... Algo totalmente inovador para a época, um verdadeiro divisor de aguas na história do mundo, que causou um impacto sem precedentes, as rádios o tocavam dias a fio...
As músicas que mais gosto são: "Lucy in the sky with diamonds" e "A day in the life" o arranjo desta última é fabuloso, vale a pena conferir.
3 comentários:
E se não em engano esse foi o primeiro album em que se publicou as letras das músicas.
Parece um nada, mas faz parte da transformação radical desses moços no jeito de se lidar com a música.
Grandes abraços e parabéns pelo emocionate inicio de seu post.
Fique em paz
Valeu Jonas, Fiquei feliz por ter visitado meu Blog...
Abração!
Não sabia dessa da publicação das letras não. Muito boa Jonas.
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