Queridos amigos apartir de agora vou postar tb as críticas de alguns colegas de profissão. Começaremos pelo meu grande amigo Nelson Glavão, Baixista e Produtor Musical, nos conhecemos na Faculdade de Produção Fonográfica e nos tornamos grandes parceiros, inclusive fizemos juntos o projeto de conclusão de curso a produção do EP da banda "Progaritmo", sem mais delongas, agradeço a gentileza do Nelson que prontamente atendeu meu convite, com certeza ele continuará colaborando com este humilde blog.
Selo: Mercury
Produção: Terry Brown e Rush
Nacionalidade: Canadá
Duração: 39:44
Duração: 39:44
Recebi o convite do Daniel, profissional e amigo que admiro muito, para fazer um artigo sobre um grande álbum da indústria fonográfica. O álbum que eu escolhi foi o “Moving Pictures” da banda canadense Rush. Lançado em fevereiro de 81 pela Mercury, é sem duvida um dos melhores discos da banda. Foi seu oitavo trabalho de estúdio e foi produzido pela própria banda em parceria com Terry Brown, produtor que já havia trabalhado com a banda em grandes discos como Fly by night, 2112 entre outros. A “santíssima trindade” do rock progressivo canadense se superou nesse álbum. Com letras expressivas e grooves precisos, Movin Pictures teve oito milhões de cópias vendidas no mundo todo e recentemente teve sua versão remasterizada. Alguns destaques desse maravilhoso disco são: Tom Sawyer, que aqui no Brasil, foi tema da série Profissão: Perigo. Música que explora muito bem o uso de sintetizadores como o Oberheim, OB-1 e o clássico Mini Moog. Todos tocados e arranjados pelo vocalista/baixista/líder da banda e gênio do Rock Geddy Lee. Lee por sua vez assina todas as melodias do álbum junto com o guitarrista Alex Lifeson, sendo as letras de autoria do mago do ritmo, o baterista Neil Peart. Outra grande música desse disco é a instrumental YYZ que tem uma história muito interessante. Sua introdução foi inspirada pelas luzes piscantes de uma placa do aeroporto de Toronto no Canadá. Quando os músicos são bons, tudo vira arte. YYZ é uma das mais requisitadas músicas em qualquer Jam session, mas tem que ser bom pra tocar. Seu arranjo de baixo requer precisão e velocidade das quatro cordas. O que talvez possa incomodas baixistas ao redor do mundo é timbre excessivamente médio do fender jazz bass de Lee, uma vez que a virtuose do baixista é sua marca registrada, ele não pôde deixar o grave potente a mostra, o que correria o risco de tirar a inelegibilidade dos riffs. Todo o resto é uma obra de arte de 39 minutos e 53 segundos de puro deleito progressivo. Se você ainda não conhece nada do Rush, vale a pena ter o primeiro contato com Moving Pictures. Fico por aqui e aguardo novos convites para poder conversar com vocês um pouco mais. Sintam-se a vontade para mandar e-mails ( nelsongalvao@gmail.com ) sugerindo outros álbuns, ou para dúvidas e criticas. Saúde e rock para todos.
2 comentários:
Valeu pelo espaço Dani. Querendo é só chamar. Foi super legal escrever aqui.
Ótimo post Nelson!
Nessa o mestre Geddy Lee detonava no Rickenbaker!
Abs à todos!
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